quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Aqui e agora.

Aqui.... nesta sala de interferência cruzam ondas de som dissonantes, emitindo a entorpecência consciência dormida e dores nos dois hemisférios cerebrais. A consciência pura é a presença da criação divina, do criador omnipotente e emana-se com sutileza num lugar como este...
Por entre os cantos ou escondida em alguma musicalidade de alguma máquina, sua atuação é discretíssima. Pois ela é suave, serena e perene como a relva que cresce mesmo ante o mais frenético barulho.
Os olhos perspicazes do guerreiro da luz quando se fecham a vêem em toda parte e é dentro do salão iluminado de sua alma que ela manifesta sua serenidade fazendo deste lugar um reino dos encontros das inumeráveis interconexões.
A dualidade não é párea para anular o ponto da conexão una estabelecida nestes níveis. Nem todos os barulhos, de todas as máquinas do mundo, em uníssono, tem efeito anestésico quando a luz no altar firme do coração do guerreiro mantém sua chama acesa! Implacavelmente os pólos matéria/espírito vai dissolvendo-se na perenidade da relva crescente do puro pensamento. Todos os mecanismos não tendem mais que ao cair no esquecimento, em função das mentes subjugadas mortas, frágeis fantoches de sua própria visão materialista e curta, matéria prima de todo o sofrimento.

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